
Ano passado foi o mais burocrático da minha humilde jornada como escritor. Além de assinar com a Editora Paradoxum, no final de 2023, consegui mais três contratos. Infelizmente, não posso dar mais detalhes sobre os projetos, mas não consigo esconder a ansiedade do que virá. A vida de escritor é um trabalho de formiga, afinal.
Foi também um pico de produtividade jamais alcançado. Finalizei as três obras entre julho de 2023 e setembro de 2024, fora os contos publicados na Revista Literatura Fantástica e o conto “A Sinapse Quântica“, publicado de forma independente na Amazon. Tenho muito orgulho do que produzi e de conseguir colocar no papel essa avalanche de ideias.
O pico de produtividade se foi, o que é natural. Mudei de emprego e decidi ficar uns meses em “baixa performance”. Me dei conta ontem que desde outubro, não escrevi mais do que vinte e quatro páginas. Não devia sentir culpa, mas ela veio.
Por fim, estou estudando como criar um novo hipersigilo, em poucas palavras, hipersigilos são obras que expressam intenção. O conceito foi criado por Grant Morrisson com a HQ “Os Invisíveis”, onde ele usou a obra para desenvolvimento pessoal, com o objetivo, segundo ele, de “tornar o mundo mais otimista”. Se o intento de Morrisson deu certo ou não, não sei. Já fiz obras que considero hipersigilos antes, como o conto “O Jogo de Xícaras“, mas é sempre um desafio criar algo do tipo.
Até a próxima!
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