Sonhos são pequenos filmes e flashes que o nosso subconsciente cria enquanto dormimos. Segundo Carl Jung (1875-1961), é a maneira que o nosso subconsciente possui para se comunicar conosco. Quando investigamos os nossos sonhos, tornamo-nos capazes de mergulhar em nosso mar interno e a ter uma melhor compreensão de nós mesmos, nossos desejos reprimidos e o que eles significam.
Usando sonhos como referência, o céu é o limite para a humanidade. Não é incomum vermos pessoas jogarem na loteria usando números que viram durante um sonho. Ou criar algo, produzir arte. “Yesterday“, canção famosa dos Beatles, apareceu para Paul McCartney pela primeira vez durante um sonho. José Mojica Marins, mestre do cinema de terror brasileiro, afirmou em entrevista que o seu personagem mais famoso, Zé do Caixão, apareceu pela primeira vez durante um pesadelo. E o famoso Frankenstein, de Mary Shelley, teve inspiração nos sonhos perturbadores da escritora.
Após alguns anos praticando a escrita, resolvi começar a anotar sonhos. Desde então, consegui identificar padrões que suponho ser mensagens do meu subconsciente, não anoto todos, confesso, somente aqueles os que me chamam a atenção. Com isso consegui extrair e publicar um conto.
No conto “O Jogo de Xícaras” que você pode adquirir aqui, coloquei em prática esse método. O sonho que me inspirou me pareceu muito real, intercalando lugares e pessoas do passado e presente. Pareceu-me uma forma libertadora de exorcizar demônios do passado e aceitar o que vem pela frente. Foi uma experiência incrível criar este hipersigilo. Que venham mais sonhos para me inspirar.
“Sonhem! Sonhos moldam o mundo. Sonhos recriam o mundo, todas as noites.” – Neil Gaiman
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